domingo, 2 de janeiro de 2011

DisTRAINDO-me


Acorde, acorde para minha realidade! É fácil fazer de um corpo, antes templo, um parque de diversões. Enquanto meu copo transborda de erros, do outro lado da linha está alguém sorrindo e vivendo, e eu aqui morrendo, e pra quê? Meu anjo, que antes era sem asas, de alguma forma voou para longe de mim, ignorando meus cuidados. É fácil acender um cigarro, encher um copo com uísque, mas poucos sabem o que é chorar e esquecer. Do que me adianta o desejo de outros? Não preciso de promessas nem de palavras: Fênix, aquela com óculos de marca, estou precisando de você agora. Que do consumo eu me desmanche nesse fogo, que do telefone eu ouça a música, que do som eu ouça o toque, que do seu silêncio eu viva de amor, mas que eu realmente viva! Que dos “porquês” eu não tenha resposta, que das respostas me venham mais perguntas, mas que eu realmente sinta. Eu na janela, espero o prata parar.

Um comentário:

  1. sem palavras para expressa... mt mt mt mt bom, quero mais *o*

    ResponderExcluir