quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Alienação: um salve ao declínio


É com grande pesar que admito as falhas de nossa geração a uma alienação, diga-se de passagem, nojenta! Não é do meio feitio tais protestos, que agora caíram na freqüência, porém inconformo com essa libertinagem e esse irônico termo “alternativo” que tomam conta das pequenas mentes jovens. Nego-me a pertencer a uma juventude que critica pela opinião de todos, exceto pela sua própria. Já caiu em sua percepção o quanto lutam por espaço e por diferença, mas se vestem com as mesmas cores, buscando o distinto no óbvio? Buscam tudo em qualquer pedaço de música, em qualquer ritmo. Perguntem a eles o que sabem da história do Brasil. Melhor, perguntem a estes jovens a origem de qualquer programa social, achem respostas baseadas na política. Encontrará alguma? Defendo a liberdade, defendo as mais diversas formas de expressão e opinião, mas torno a dizer ser inadmissível a falta de conhecimento. Viva a diversão, viva ao descontrole da idade, a curiosidade, mas é difícil ler um livro ou qualquer pedaço de noticia de um jornal? A sociedade trai seus próprios frutos, nega seu próprio futuro, e vulgariza seus filhos! E o que eles fazem com isso? Vestem suas calças coloridas, promovem o que denominam ser “alternativo”, e daí? Qual a mudança isso provocou no cenário em que vivem? Querem ser tratados como futuro solicitando erros retrógrados. Nossos pais, da geração passada, em sua juventude conseguiam administrar escolhas mais inteligentes do que as nossas que vivemos em um mundo de facilidade e expressividade. Não depositem a culpa de suas histórias, erroneamente escritas, no governo ou em seus pais, a culpa é de seus hormônios desenfreados e de seus neurônios mal utilizados, acorde geração brasileira, que essas primeiras décadas sejam marcadas por histórias, não com simplórios conceitos, eternamente, adolescentes. Não peço que pensem como grandes seres político, gênios, ou dominantes de todos os conhecimentos, só peço sabedoria. Não culpem suas músicas, tão pouco sua falta de conhecimento por conseqüências que vocês, nós escolhemos.

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